Em algum momento
Todos procuram
Um sentido
Preencher o vazio
Correndo desesperadamente
Para os braços de alguem,
Para um vício
Ou um deus triste
Porque é fácil
Não ver o óbvio
A sujeira embaixo do tapete
Que todos os dias
Nós ajudamos a esconder
É simples
Fingir que existe algo maior
Que nos explique
Justifique
Entenda
Que nos ame e aceite
Um próposito
Mas naquela hora derradeira
Quando a luz se vai
Quando sua odisséia termina
Não existe ninguém
Só você.
Ninguém aprende por você
Ninguém ama por você
Ninguém entende por você
Ninguém morre por você
Eis a verdade
Nada mais que a verdade
Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
domingo, 13 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Perdoa aí o mal jeito!
Ainda quero encontrar um jeito de dizer
Que me perdi na sessão de frutas e verduras
E o quilo do tomate estava me implorando
Para levá-lo prá casa....
Desculpe a demora e a falta de capacidade
Em te ligar avisando
Que iria chegar tarde em casa
Mas sabe como é a tecnologia
Não vem de berço e eu tenho medo
De apertar um número e tudo se perder...
Perdoa ai o mal jeito
Mas o tio da vendinha resolveu me cobrar
Aquele Real, e foi osso convencê-lo
Que a coisa tá feia
Precisei mostrar as duas últimas contas atrasadas
E a carteira!
Que me perdi na sessão de frutas e verduras
E o quilo do tomate estava me implorando
Para levá-lo prá casa....
Desculpe a demora e a falta de capacidade
Em te ligar avisando
Que iria chegar tarde em casa
Mas sabe como é a tecnologia
Não vem de berço e eu tenho medo
De apertar um número e tudo se perder...
Perdoa ai o mal jeito
Mas o tio da vendinha resolveu me cobrar
Aquele Real, e foi osso convencê-lo
Que a coisa tá feia
Precisei mostrar as duas últimas contas atrasadas
E a carteira!
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