quinta-feira, 20 de junho de 2013

"Rouba, mas faz"

Um ladrão entra em uma residência. Leva tudo o que tem de valor, mas antes, ele lava os pratos e põe o lixo prá fora.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A mola

Quando uma mola é comprimida, ela tende a fazer uma resistência em função de sua constante elástica no sentido de voltar ao estado de equilíbrio. Acontece, que ela não volta ao equilíbrio instantaneamente: ela oscila para mais e para menos durante algum tempo até que as forças de atrito e demais forças atuantes façam ela cessar o movimento. As manifestações que vem ocorrendo no Brasil, neste momento, são esta oscilação da mola social que foi comprimida por muito tempo. Excessos serão (e estão sendo) cometidos, mas faz parte do processo e isto não torna ilegítima estas manifestações de forma alguma. Esta é uma revolução de cognição e o protesto é contra tudo, sim. Quem acompanha sabe que não se trata de bandeiras de partidos A e/ou B sendo levantadas: num mesmo evento é possível ouvir cantos de aprovação e rejeição ao Governo Dilma, simultaneamente. Porque tudo está errado e os manifestantes entenderam isso. Não há democracia nem nunca houve. Nas urnas, nada será decidido a favor das pessoas, da grande multidão de explorados e insatisfeitos. O sistema político-econômico é corrompido por natureza e já passou da hora de acordarmos desta ilusão (dentre tantas outras). Não é só pelos 20 centavos. Não é 'baderna' ou 'vandalismo' quando as pessoas se levantam contra tudo o que não faz mais sentido. Nenhum sistema muda com pessoas sentadas em seus sofás ou outorgando que outros lhes representem na busca de seus direitos. A Revolução começa na mente e nos corações de cada indivíduo que se cansou da vida ser apenas um ciclo de manufatura infinito onde somos peças de reposição descartáveis e nossa humanidade é tratada como palanque para novos exploradores. CHEGA! Este é só o começo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Tudo passa

Não vejo muita necessidade em escrever quando não se tem muito o que dizer. Eu nunca fui de falar "pelos cotovelos", como diriam os antigos, e creio que é bem por isso que não escrevo tanto, apesar de ter muita leitura. Meus pensamentos são bastantes barulhentos, penso sonoramente. Trabalho melhor com música do que com a conversa de colegas de serviço. Normalmente, música é o alicerce de minhas atividades, mesmo nada relacionadas a ela. Fica simples analisar processos e dar respostas com aquele arranjo 'pesado' tilintando nos meus neurônios. Ainda assim, faz muito tempo que não sento para compor alguma coisa. Ando meio sem tempo para muitas coisas, mas é tudo uma questão de reorganização de meu 'schedule'. Sinto falta de tocar com os meninos, de jogar WOW até as 3 da matina, de ver minhas séries prediletas, de ter algum tempo de sobra pra mim. Mas isso é passado e a vida é um eterno presente instantâneo tornando-se memória recheada de desejos e esperanças.