Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Olá, como vai, tudo bem?
Tem quase dois anos que eu não escrevo nada.
Tempo demais para ficar em silêncio.
Mas, sei lá, o tempo, a vida, o Universo e tudo mais vai aos poucos nos consumindo, absorvendo.
Nos tornamos um amálgama desconexo e petrificado num emaranhado por vezes ilógico e absurdo.
Tenho visto e ouvido muito e o mundo me parece cada vez um lugar menos hospitaleiro e agradável.
E o Brasil, ah o Brasil.
Meu Brasil brasileiro deitado eternamente em berço esplêndido pela própria natureza em nosso peito juvenil.
Brados raivosos descompassados e virulentos em redes sociais, amplificados por uma mídia devotadas a interesses vis, 'no sentido vil da vileza', despreocupada com a Verdade.
Direitos sendo negados diariamente e transformados em novas batalhas sociais.
Problemas complexos sendo apresentados à soluções simples, confusas, distorcidas e medíocres.
Enfim, 'tudo ao mesmo tempo agora' do 'jeito que já foi um dia'.
Parabéns.
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