Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Pó de estrelas
E se no final das contas não somos apenas poeira de estrelas que se movimentam com menor brilho?
Talvez seja assim que acontece: toda a nossa vida dissipamos energia que vai para o ambiente e se propaga para o espaço, alimentando sistemas e estrelas, que um dia irão explodir e dar origem a novos mundos, novas vidas baseadas em energia.
Assim, quando morremos o que fazemos é dissipar nosso restante para o universo, voltando para nosso berço estelar, esperando em alguma nebulosa para sermos forjados novamente como parte de uma belíssima estrela.
Assim fica fácil aceitar a morte, o fim do que se conhece.
Um início...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário