Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
domingo, 18 de maio de 2008
Mesmice
É sempre assim
Tudo Igual
A mesma estrada até aqui
Aquele quadro
Aquela mesa
Os mesmos anúncios
Me dizendo "bom dia"
O mercadinho
As idéias
Os preços
No caminho de casa
Mais pessoas
Menos vidas
Sem cor,
sem nada
Os sonhos já não conseguem mais o seu lugar
além de sonhos
Os braços da vontade, acorrentados
Não existe um outro plano
Não temos pra onde fugir
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