Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ao eterno Capitão
Ó Capitão, meu Capitão!
Sei que agora já não és
Mas gosto de pensar
Que em outros mares há de navegar
O descanso tão merecido,
Pelos caminhos trilhados
Pelos combates vividos
Tantas vezes em vão,
Mas sempre em verdade.
Ferro e fogo
Enfrentastes, meu amigo
Mas foi pelas mãos nuas
Que conheceste o desespero
E a decepção em acreditar
Ainda assim, o levantar!
O bradar feroz
E o desejo de continuar
De conseguir mudar
O mantiveram de pé
Mesmo nas derradeiras passadas.
Tenho em meu coração
Que não ficaram mágoas
Apesar de tudo
E que viveu como quis:
Intenso e único.
Gostaria de acreditar que um dia
Possamos voltar a trilhar juntos
Com todos os nossos bravos
Os caminhos que desconhecemos.
Meu exemplo
Meu amigo
Meu Capitão
Boa viagem!
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3 comentários:
Obrigada, mesmo.. lindo...
sou eu nayara... vou mostrar pra minha mae... eu tb tenho um blog... pode entrar por esse usuario...
Obrigada pela homenagem ao meu único irmão ...meu poeta meu amor...meu gurreiro..meu pai ...meu amigo...eterno irmão e amigo...
Minhas saudades ao capitão...de tanta convivencia feliz desde criança ...deixo minha declaraçao de amor ao meu eterno irmão fofo!
Obrigada pelo carinho por meu maninho!
Regina Krause
Com saudades e pesar.
Minha ultima continencia ao capitão.
Lobão.
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