sábado, 13 de outubro de 2007

Nau a deriva!

O barco é algo realmente incrível, e estou falando aqui das embarcações tripuladas, desde as grandes até as pequenas barcarolas de três pessoas.
Incrível em virtude da maneira como as coisas funcionanm dentro dele.
Todos juntos, coordenados e orientados para que a finalidade da náu se concretize: chegar ao seu próximo destino. Nesse ínterim, faz-se necessário que as "peças" de seu tabuleiro estejam esclarecidas de maneira tal que seus movimentos sejam tão naturais e ordeiros que não seja necessário alguém comandando-as.
Contudo, é sempre bom que o capitão esteja atento e ciente da sua participação no momento em que for preciso assumir o timão e colocar a náu novamente em curso. E, obviamente, aqueles que não estão ajudando devem ser afastados para que a náu e os tripulantes não sejam prejudicados.
No momento da partida, é de bom tom se fazer os cálculos de todos os mantimentos, acessórios e pertences imprescindíveis à conclusão do feito. Também costuma-se planejar quanto tempo se pretende realizar a viagem e os possíveis planos alternativos de contorno e desvios em caso de emergências. Para os fatos imprevisíveis é que o capitão e sua experiência deverão sempre estar atentos.
Por vezes, ocorre motins, onde a tripulação, não contente com a forma do capitão lidar com as coisas, resolve rebelar-se e tomar as rédeas da situação. Pode acontecer do motim ser bem ou mal sucedido e levá-los onde queriam ou só piorar as coisas.
Mas o fato é que quando as coisas realmente estão feias e nem o capitão sabe o que fazer, mas não consegue assumir porque ele é o capitão, fica a cargo da tripulação resolver o problema: afundemos com o navio ou salvá-lo do capitão?
Eu não sei nadar e temos poucos salva-vidas...


Obs.: Texto originalmente publicado em 29/06/2007 no msn spaces.

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