sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Premiere...

Bom, chove em Cáceres.
E quem aqui vive sabe o que isso significa. Primeiro faz um calorão absurdo, seus trinta e oito a quarenta e dois graus. Abafado. Então, quando você se pega desejando conhecer o inferno mais cedo por estar convencido de que, no fundo no fundo, não deve ser pior do que isso, um milagre acontece.
O vento muda.
Uma brisa refrescante anuncia a tempestade que se aproxima rapidamente e com toda a força da cavalaria que vem pra te salvar.
Muito vento, muito barulho.
Relâmpago, trovões.
Muita, mas muita água.
Algumas horas de chuva e ela se vai. Dever cumprido, um abraço pra quem fica. O pessoal vem aí logo atrás.

E o calor e o bafo quente voltam.
Sim, tem diferença. Não é só calor, mas um vento quente e incômodo, você está numa panela de pressão.

Isso quer dizer que vai chover de novo, breve.

O nosso ciclo de chuvas é assim, perdura por uns 6 meses se intensificando entre Dezembro e Fevereiro.

É a partir desse lugar que eu começo a escrever aqui, neste pedaço de terra na rede. Lançando algumas sementes em solo árido, dependente de chuva. Chuvas esparsas mas que fariam o Tietê transbordar três vezes.

Esta é a primeira água, a chuva-da-manga.

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