Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
sábado, 13 de junho de 2009
Ipê
Florada dos Ipês-Roxo
É o início
Manga madura no quintal?
Vai algum tempo
O vento sul traz roupas velhas
E encostadas
São meus amigos lá em casa
Cerveja no buteco a beira do rio.
Um céu cinzento-alaranjado
No fim da tarde
Carros, como crianças na manhã de natal
Fazendo arte
Os últimos pássaros, pescando até tarde
Anunciam a chegada do povo
Que vem de longe
Curimbatá rebelde pro colo do juiz
Notícias de verdade? Nunca chegam
E na avenida Seu Luiz, os anos se perdem
Quando cruzamos a ponte
Tudo fica na lembrança
Como uma flor de Ipê.
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