Se eu não te encontro em mim,
Certamente é porque você se perdeu.
Perdido no meio do nada a caminho de lugar nenhum, um jovem calango descobre uma pena e pensou que, talvez, pudesse voar. Quem sabe, sair de dentro daquele chão quente, denso e morto.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
O amor nos tempos dos programas policiais no almoço.
O verdadeiro amor não chora,
Não sofre,
Não mata,
O verdadeiro amor não morre.
Se é implorado, não pode sê-lo
Se é humilhante, também não o é.
E a solidão?
A solidão não mata, não.
Não sofre,
Não mata,
O verdadeiro amor não morre.
Se é implorado, não pode sê-lo
Se é humilhante, também não o é.
E a solidão?
A solidão não mata, não.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Não quero mais o sol
Nada mais triste do que acordar ver o sol me acompanhar
Todos os dias, ele vem primeiro a bater em minha porta
Como aquele furtivo e sorrateiro ladrão safado que me levou o violão e algumas patacas
Ele leva o meu tempo e o que resta de minha juventude, talvez, um pouco de sanidade também
É a chuva, minha companheira de sempre, que vem ao meu auxílio
Sempre ela, sempre jovem, impulsiva e imediata
Pois a vida é agora e já não tenho mais muito tempo
A juventude que escorre por entre meus fios de cabelo
Quando ela me abraça forte
Acalenta meu coração, sempre tão ingênuo quando se trata destas coisas
A suavidade, o carinho, so me pertencem quando a chuva faz em mim sua morada
Não quero mais o sol, este traidor, nefasto, cruel e insensível
Não quero mais saber para onde iremos nas próximas horas
É triste dormir e saber que a chuva não vem e que o sol voltará a me torturar
Confuso, prolixo, inerte, este meu algoz
Que não deixa meus verbos criarem linhas de expressão
Que deforma minhas memórias em falácias atemporais
Que me esqueceu na ordem do meu próprio dia
Não quero mais ter de prestar reverências a este sol
Nem a qualquer outro
Pois a chuva há de me perdoar as transgressões
E receberá meus cânticos por todos os seus grandes feitos
Todos os dias, ele vem primeiro a bater em minha porta
Como aquele furtivo e sorrateiro ladrão safado que me levou o violão e algumas patacas
Ele leva o meu tempo e o que resta de minha juventude, talvez, um pouco de sanidade também
É a chuva, minha companheira de sempre, que vem ao meu auxílio
Sempre ela, sempre jovem, impulsiva e imediata
Pois a vida é agora e já não tenho mais muito tempo
A juventude que escorre por entre meus fios de cabelo
Quando ela me abraça forte
Acalenta meu coração, sempre tão ingênuo quando se trata destas coisas
A suavidade, o carinho, so me pertencem quando a chuva faz em mim sua morada
Não quero mais o sol, este traidor, nefasto, cruel e insensível
Não quero mais saber para onde iremos nas próximas horas
É triste dormir e saber que a chuva não vem e que o sol voltará a me torturar
Confuso, prolixo, inerte, este meu algoz
Que não deixa meus verbos criarem linhas de expressão
Que deforma minhas memórias em falácias atemporais
Que me esqueceu na ordem do meu próprio dia
Não quero mais ter de prestar reverências a este sol
Nem a qualquer outro
Pois a chuva há de me perdoar as transgressões
E receberá meus cânticos por todos os seus grandes feitos
domingo, 5 de dezembro de 2010
Tempus Fugit
O tempo nos foge entre os dedos
Como o próprio vento
Inútil nos preocuparmos
Se chegaremos ou atrasados continuarmos
O tempo, meus amigos, se move
Sem nossa aprovação e diante de nossos olhos
Apenas o percebemos e o ponderamos
Mas não fiquemos alardeados
Como diria o professor Cortella:
"Somos a mais nova versão de nós mesmos
Revistos e um pouco ampliados"
Sentimentos de saudades costumam procurar-me em dias como este
Onde o tempo, ao que me parece, continua seu caminhar etéreo
Trasndimensional, indefinível
Rumo às profundezas abissais do nosso universo
Por quê, então, nos preocupar?!
Como o próprio vento
Inútil nos preocuparmos
Se chegaremos ou atrasados continuarmos
O tempo, meus amigos, se move
Sem nossa aprovação e diante de nossos olhos
Apenas o percebemos e o ponderamos
Mas não fiquemos alardeados
Como diria o professor Cortella:
"Somos a mais nova versão de nós mesmos
Revistos e um pouco ampliados"
Sentimentos de saudades costumam procurar-me em dias como este
Onde o tempo, ao que me parece, continua seu caminhar etéreo
Trasndimensional, indefinível
Rumo às profundezas abissais do nosso universo
Por quê, então, nos preocupar?!
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