sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Achismos

Uma das coisas mais interessantes nascidas no seio da internet foi o blog. Simplesmente genial.

Alguns fazem dele seu caderno de notas, outros sua agenda pessoal, seu diário.

Mas no geral é possível encontrar muitos blogs interessantes, que se propõem a dizer alguma coisa fora do lugar comum.

Claro que alguns deles são “achismos”, o que não reduz seu potencial em absolutamente nada.

Grandes idéias nasceram da observação e experimentação. Na vida dos seres humanos, o “achismo” é parte do processo científico de compreensão de determinado fenômeno.

Certo, nem sempre científico, mas de certa forma tenta sê-lo, buscando argumentos, bases teóricas, exemplos, fatos, recorrências históricas dentre outras ferramentas.

Este blog é mais um, eivado de “achismos”, de uma pretensa falsa intelectualidade visto que nem chega a ser falso, nem intelectual.

O blog é revolucionário porque permitiu a divulgação de opiniões e informação sem a necessidade de conhecimentos profundos em informática por parte daquele que elabora o texto.

Em sua maioria são gratuitos e cheio de tutoriais e “wizards” que auxiliam na confecção rápida dos layouts e preferências: voilá!

Não sei os idealizadores da internet puderam conceber a possibilidade de tamanho compartilhamento de informações em período tão curto de tempo.

Ainda assim, a tecnologia não chegou para todos, mas é bem possível que chegue: obrigatoriamente.

Os avanços na nanotecnologia, na mecanização e informatização de processos que antes eram necessariamente braçais, a acessibilidade de computadores pessoais e a adesão quase que maciça destas ferramentas em empresas públicas e privadas, são alguns dos motivos que obrigam o ser humano a acompanhar o caminhar da tecnologia ou ser levado ao fatídico desaparecimento.

Exagero?

Talvez.

Particularmente, vejo a tecnologia com bons olhos, mesmo preferindo uma vida mais simples. O tal do retrocesso sustentável.

Vejo a possibilidade de um dia a internet ser oferecida nas residências de maneira semelhante à água e luz: ela já seria ligada diretamente, pagando-se apenas pelo consumo, em horas por exemplo.

O que me leva a pensar que existe a possibilidade da TV digital também não durar muito.

Mas isso é só mais um “achismo” típico de um escritor de blog, destes que aparecem aos montes na net.

E viva a informação!

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