segunda-feira, 22 de março de 2010

Entrar pra dentro, sair pra fora...

Eu havia pensado em algo bem interessante (pelo menos para mim!) para escrever, mas sabe quando o dia passa, você acaba escquecendo-se de anotar algumas coisas e quando vê já nem se lembra ao certo do que iria fazer (ou escrever, neste caso em específico).
Prá variar, isso costuma acontecer quandoe stou navegando no PC ouvindo música e com algumas coisas rolando no trampo. Ao mesmo tempo.
Lógico, uma cabeça como a minha, deficitária de boas idéias e preguiçosa por natureza, sempre apronta uma dessas com minha atarefada e ignóbil persona.
Mas o fato é o seguinte: estou cansado.
Se fosse pelo excesso de trabalho talvez me fosse possível dormir melhor a noite.
Pelo contrário, serviço é zero.
Ultimamente não acontecem nem ligações por engano para a minha sala.
Passo boa parte do tempo lá fora, curtindo as árvores (somos nozes...infame!), tomando um café (e não pago a cota, tenho meus princípios, oras!), recebendo ofícios e malotes (!?), fumando muito (!!).
Mas na sala do meu setor, onde eu deveria estar fazendo valer o meu salário, passo pouquíssimo tempo.
É deprimente, sejamos honestos, ficar 8 horas por dia num serviço onde a palavra não define o que é: pode ser qualquer coisa, menos serviço.
Queria eu dizer que sou eu quem está fazendo corpo mole, mas não é.
Juro.
É uma daquelas aberrações do sistema que nos permite fazer qualquer coisa, menos o que se deveria, a fim de protegê-lo.
Explicação?
Sinto muito, to no meu horário de descanso (passando da hora de dormir) e amanhã acordo cedo para voltar ao incrível mundo de Taiça Caveirão, coçando e brincando de funcionalismo público.
Deve ser algum pesadelo Surrealista.
Daqui a pouco, tenho certeza, começa a chover livros com asas escritos em branco.

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